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Advogado suspeito de perseguir e ameaçar ex-namorada é preso após descumprir medida judicial.

  • Foto do escritor: Rádio Cultura
    Rádio Cultura
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura

O advogado Paulo Roberto de Aguiar Valente Júnior foi preso na quarta-feira (18) em Salvador, Bahia, sob a acusação de perseguir, ameaçar e extorquir a ex-namorada. A prisão ocorreu porque ele descumpriu uma medida de monitoramento judicial, deixando sua tornozeleira eletrônica desligada.


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Foto: Reprodução/Redes Sociais.


A Justiça havia determinado que Paulo Roberto respondesse pelos crimes em liberdade, mas com monitoramento eletrônico. Ele já havia sido preso em 26 de junho de 2024, em sua residência no bairro do Costa Azul, em Salvador. Naquela ocasião, a Polícia Civil informou que, além de ameaçar e perseguir (stalkear) a ex-namorada, ele também fazia falsas denúncias anônimas contra ela, identificando-se como aluno da instituição onde a vítima lecionava.


Detalhes das Ameaças e Perseguição

A professora relatou que os crimes aconteceram em abril e maio de 2024, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Ela contou ter recebido ligações e mensagens de 11 números de celulares diferentes, com ameaças de morte. Em entrevista à TV Sudoeste, a vítima afirmou que as ameaças se estenderam a familiares e amigos.


"Ele ameaçou meu ex-marido e foi tão covarde, que mandou áudios de visualização única. A gente conseguiu gravar e, no áudio, ele fala que eu teria dois dias para tirar a medida [protetiva], ou então ele mataria meu ex-marido", desabafou a vítima.


O delegado Paulo Henrique de Oliveira, responsável pelo caso, revelou que o suspeito chegou a comparecer à delegacia de Vitória da Conquista e se apresentou como advogado da vítima. "Neste momento, ele não explicou quem seria essa cliente, informando que até aquele momento ela tinha recebido 11 números anônimos com ameaças de morte, perseguição, difamação qualificada, com xingamentos, e esta vítima estava ficando atormentada", explicou o investigador.


A polícia informou que Paulo Roberto cometeu mais de 20 crimes contra a vítima em Vitória da Conquista. Além disso, ele já possuía medida protetiva e outras denúncias de perseguição de duas outras mulheres em Salvador.


Durante as investigações, a Polícia Civil identificou que o advogado se passou por Oficial de Justiça para intimidar a vítima, o que configura o crime de falsidade ideológica. A descoberta de sua autoria nas ameaças foi possível por meio de uma investigação criminal tecnológica realizada pelo Núcleo Técnico de Interceptação de Sinais (NTIS). Com os resultados das apurações, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Vitória da Conquista) solicitou a prisão do homem ao Poder Judiciário.


Em setembro de 2024, o registro profissional de Paulo Roberto foi suspenso por 90 dias pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA). Procurada pelo G1, a assessoria de comunicação da OAB-BA informou que não poderia verificar o status atual do registro de Paulo Roberto devido a uma manutenção programada no data center.


Histórico de Denúncias

Uma das denúncias antigas contra Paulo Roberto veio de outra ex-companheira. Em 2021, ela o denunciou por não ter devolvido o filho dos dois após um fim de semana, mesmo a mãe possuindo a guarda unilateral e uma medida protetiva contra ele. Na época, o advogado negou as ameaças, e os dois travavam uma batalha judicial pela guarda da criança.

 
 
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